As medidas podem minimizar os problemas da crise, mas ainda existem dúvidas

Com os efeitos gerados pela pandemia em nossa economia, os maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander) se comprometem em prorrogar por

60 até 120 dias, os vencimentos de dívidas de seus clientes.

A prorrogação vale para pessoa física e micro e pequenas empresas com contratos de crédito em andamento. A medida não inclui boletos de consumo (água, luz, telefone) ou de tributos (impostos), porque se referem a serviços prestados por concessionárias de serviços públicos e governos; cheque especial e cartão de crédito também não são prorrogáveis.

Essa medida não é automática, o cliente precisa procurar o banco para renegociar o prazo.

Para a solicitação, não é necessário ir presencialmente na agência bancária. O cliente pode ligar para seu gerente e usar os canais eletrônicos para entrar em contato com seu banco.

Essa medida, viabiliza o ajuste do fluxo de caixa, dando um fôlego e ajudando a manter sua reserva de emergência.  

Existem algumas regras para que os clientes possam aderir a essa opção, uma delas é estar com os pagamentos em dia. No entanto, cada instituição irá definir o prazo e as condições dos novos pagamentos. Fique atento e converse com seu banco, para saber se haverá cobrança de juros ao até mesmo uma alteração no seu score, o que poderia impactar as futuras operações. A Febraban informou que cada banco irá estabelecer seu procedimento, e cada caso será avaliado de forma individual.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos - Febraban e seus associados, estão à disposição do público e prontos para apoiar a todos que estejam enfrentando dificuldades momentâneas em função do contexto atual. Informou ainda que os bancos estão engajados em colaborar com o País e as medidas de estimulo a economia. Entendem que se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória.

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